A análise, ou apenas o processo terapêutico, não são decisões fáceis. Não é fácil encarar suas fragilidades, medos, seus traumas. Mas gosto de encarar o processo como um ato de coragem! Nada mais corajoso do que enfrentar algo que nos faz mal, ou que nos atrapalha. 


 Como um sussurro em uma biblioteca silenciosa, nosso inconsciente guarda informações importantes, de difícil acesso, que tem o poder de nos deixar expostos a nós mesmos. Como um grande segredo a ser revelado, nossas particularidades tendem a dar as caras hora ou outra e de diferentes formas. As vezes como um breve déjà-vu, as vezes como crises de ansiedade. 


Mas como qualquer outro segredo, a partir do momento em que ele é revelado temos duas opções a serem consideradas: ignorar esse segredo ou aceitá-lo e seguir em frente. Ignorar não me parece ser uma boa opção. Teríamos que lidar com o fato de que a verdade existe e ela pode ser bem barulhenta e trazer consequências que não somos capazes de prever. Talvez, aceitar que essa verdade faz parte de quem somos e que temos o poder de dar a voz que queremos a ela, me parece ser algo que empodera, que traz vida e resiliência.  

Então, sim! Fazer terapia é um ato de coragem, de mudança e perseverança. É cada dia mais necessário porque não somos robôs. Somo seres humanos, fadados a errar e cair. Mas também a recomeçar e reconstruir da for mais autêntica possível.


Para cada um, o processo terapêutico vai acontecer de forma diferente. Mas o caminho será o mesmo. Com desafios, mas com grandes conquistas. Sem falar na sensação de estar no controle da própria vida e administrar muito melhor suas emoções, aprendendo a se curar do passado para continuar caminhando de forma autêntica e leve. 

Trouxemos alguns benefícios que o acompanhamento terapêutico pode trazer para as nossas vidas. Não existe hora certa para se autoconhecer, basta dar o primeiro passo.